quarta-feira, 14 de abril de 2021

Viver a vida dos outros

 


Visão da percepção da percepção dos utilizadores do Facebook --

“Prefiro viver a minha vida mesmo sabendo que não sou prefeito , em vez de a viver pretendendo ser algo que não sou” è uma frase que por vezes lemos e faz-nos pensar por uns instantes…”

Isto a propósito dos últimos estudos de duas universidades alemãs em que apuraram dos utilizadores do Facebook:

– Sentimentos como a Inveja, solidão e angústia são sentidos em cada uma por cada três utilizadores, depois de lerem ou virem fotos dos amigos em situações de Lazer, sendo viagens, festas e diversão nas férias, entre outras.

Habitualmente, a inveja é formada a partir do momento em que as qualidades do outro são comparadas, faltando uma avaliação do meu próprio potencial. Estes sentimentos de grande frustração e de inferioridade são gerados pelo facto de a pessoa não ser capaz de realizar acções minimamente úteis para si e para os outros, consolidando-se assim o complexo de inferioridade relativamente è pessoa invejada.

A comparação que fazemos entre nós e o outro pode ser geral – quando comparamos as qualidades psicológicas, morais, sociais ou espirituais – ou específica – quando comparamos as posses materiais, como a casa, o carro, a roupa, o dinheiro ou o porte físico.

Assim, quem sai mais prejudicado da inveja não são os outros, mas quem inveja. Ela é destrutiva, corrói a auto-estima, destrói o crescimento individual, destruindo a sua auto-aceitação porque não produz mudanças favoráveis ao desenvolvimento do invejoso, enquanto pessoa. Contaminado pelo ódio, o invejoso aproveita-se da projecção, tornando más as pessoas que são boas e, por não conseguir obter o que o invejado consegue, faz com que as qualidades do indivíduo invejado fiquem escondidas, por não as querer perceber perante os outros, numa tentativa de raiva e tristeza por tudo o que ele tem e conquista.

Frustrado, e por negar os próprios sentimentos negativos que há dentro de si, o invejoso coloca todo o tipo de sentimentos maus naquele que é o objecto da sua inveja. Posto isto, e sendo o efeito mais devastador da inveja, ela é o factor de bloqueio de qualquer potencial criativo. Daí e a meu ver…os comentários como resposta deste estado de espírito de alguns utilizadores do Facebook com baixa auto-estima e pouca criatividade serem tão rotineiros e caricatos.

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O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta membro da equipe do site THERAPION.COM

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terça-feira, 14 de junho de 2016

Como aprender a vencer a Insegurança

A insegurança na relação de casal é um ponto negativo, 
porque atrapalha o desenvolvimento da vida dos envolvidos.

Mas, como surge a insegurança e como vencê-la? 




Quando repetimos pensamentos negativos para nós mesmos, acabamos acreditando nele e a nossa mente se torna inimiga, virando-se contra nós. Depois, os outros farão o mesmo, até tudo se tornar realidade.

Muita vezes, a insegurança emocional não reflete a realidade já que se caracteriza por um sentimento de inferioridade, baixa autoestima de quem não se acha digno de ser amado(a), porque não é possível que alguém ame uma pessoa tão comum e sem atrativos.



A insegurança atrapalha o relacionamento e em muitos casos leva a relação ao fracasso e ao fim.

O inseguro está sempre canalizando os sentimentos verdadeiros em realidades
falsas, transformando a relação numa eterna dúvida e tendo ciúmes. 

A insegurança é caracterizada por um medo frequente de traumas que podem ter acontecido no passado ou de relações mal resolvidas. Assim o inseguro se sente cercado por situações que ele pensa ser perigosas, como: não pertencer à vida do outro, não está incluído na relação, ou pensar que está sozinho.

A pessoa insegura tem medo da solidão, da exclusão e de ser traída. O inseguro vai agir como se todos estivessem contra ele e vai prejudicar sua capacidade de discernimento sobre a realidade. 

Quem vive com uma pessoa ciumenta, vai perceber que se trata de uma pessoa insegura, com baixa autoestima e falta de confiança em si. Não é fácil viver com uma pessoa insegura, porque algumas vezes ela entrará em crise de ciúmes e de insegurança. 

     Vamos fazer duas dinâmicas!

1. Escreva num papel um elogio e um defeito que recebeu do(a) companeiro(a)

2. Na relação afetiva, o que te deixa inseguro(a)? Diga ou anote num papel

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O autor de este artigo é  Izaura Vale, Psicóloga Perita, Doutorando em Psicologia, membro da equipe do site Therapion.com 

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Será que sentir ciúme, é normal?



O tema sobre o ciúme na literatura mundial, é extenso, assim como as divergentes opiniões acerca do assunto também os são. 

Alguns teóricos consideram o ciúme como sendo um sentimento, outros como uma emoção negativa ou ainda, uma emoção aversiva. Há os que o concebem como um complexo de pensamentos, emoções e ações. Para alguns autores, existem vários tipos de ciúme em diversos graus, pois há manifestações de ciúme distintas para homens e para as mulheres. 

Existem  pessoas que podem ficar mais ciumentas durante períodos de fracasso ou de perda, e existem pessoas que podem ter ciúme de objetos, animais de estimação e até das próprias ideias, sendo assim, poderá ocorrer em diversas áreas da vida como na família, no trabalho, no relacionamento afetivo, na amizade e assim por diante.

Essa emoção provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas:

A pessoa que sente ciúme à sujeito ativo do ciúme.

A pessoa de quem se sente ciúme à sujeito analítico do ciúme.

A terceira pessoa, objeto de causa do ciúme à sujeito causa do ciúme.

A teoria psicanalítica freudiana, diz que o ciúme está presente em todas as relações de todas as naturezas tanto amistosas quanto amorosas, consciente ou inconscientemente, sendo possível desencadear comportamentos inaceitáveis socialmente como assassinatos, e suicídio.

Para a teoria cognitiva, o ciúme é um conjunto de emoções desencadeadas por pensamentos de alguma ameaça à estabilidade ou qualidade de um relacionamento íntimo valorizado. As definições de ciúme são muitas, tendo em comum três elementos:  Ser uma reação frente a uma ameaça percebida, haver um rival real ou imaginário ou uma reação visa eliminar os riscos da perda do objeto amado. 


Quando há uma “percepção” entre o que é, “fantasia e realidade”, não ocorrem os conflitos entre os parceiros. 

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O autor de este artigo é  Izaura Vale, Psicóloga Perita, Doutorando em Psicologia, membro da equipe do site Therapion.com 

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Casamento sem Sexo: Quando o marido não a procura…



Os estudos realizados no Brasil e em Portugal revelam que as mulheres estão insatisfeitas sexualmente com os seus parceiros. Estas mulheres têm relações sexuais menos de dez vezes por ano.
Para a grande maioria das mulheres que casam, ser feliz no casamento implica uma vida sexualmente satisfatória.
Mas o que é uma vida sexualmente satisfatória? Por muito de subjectividade que pode ter esta questão, pois tem a ver com a expectativa de cada um, tentarei de seguida dar vos uma noção.
Através dos estudos realizados por questionário a várias mulheres: uma vida sexualmente satisfatória deve-se a três principais componentes: preliminares, orgasmo, e frequência de actividade sexual.
Os estudos realizados no Brasil e em Portugal revelam que elas estão insatisfeitas sexualmente com os seus parceiros. Estas mulheres têm relações sexuais menos de dez vezes por ano.
Os problemas do casal podem ser variados, mas o sofrimento pode ser para ambos. O número de casais que procura Terapia de casal para avaliar e tentar solucionar o problema, tem aumentado.
O importante é conhecer as dificuldades para facilmente tentar ultrapassa-las.
Libido
Os factores de predisposição para a ausência de desejo sexual surgem de quatro grandes áreas: A pessoa; A família de origem (factores transmitidos através das gerações); A relação do casal ou Aspectos clínicos.
Autoconfiança
A autoconfiança é um ingrediente importante para que haja atracção mútua. Caso o toque ou as conversas íntimas tenham ficado para os primeiros anos de namoro, a situação pode ficar descontrolada. Pois a vergonha, um sentimento de culpa ou a dificuldade de como dar o primeiro passo torna-se o grande problema
Sentimentos negativos
Numa situação que já se prolonga, a frustração transforma-se em raiva quando a mulher não consegue obter o que deseja. A raiva faz com que ela fique ressentida com ele, diminuindo a qualidade da relação do casal, tal como um círculo vicioso. As consequências deste jogo de “só te dou, se me deres” podem ser mais profundas do que uma mera insatisfação sexual.
Medo de terminar a relação
Muitas mulheres fixadas no homem dos seus sonhos, presas a um casamento idealizado e medo de um divorcio ficam com uma atitude demasiado passivas, pois o querer agradar é tanto que se esquecem delas próprias. O homem aos poucos dá por sí com uma mulher que estará sempre ao seu dipor, que não diz “não” a nada. Quando a própria mulher se despreza dessa forma, fará o homem…
A cobrança
Numa tentativa de mudar o comportamento do seu parceiro por vezes refere a falta de sexo que tem tido levando-o a um sentimento frustração ou vergonha. Esta cobrança por vezes é em grupo, o que pode levar ao abismo da relação. Quando cobra o seu parceiro, está a estabelecer uma relação de stress. Caso esses momentos se repitam o seu companheiro irá associar o estímulo sexual que era positivo a negativo e stressante, o que o afastará. O sentimento de excesso de controlo afasta o outro.
Onde procurar ajuda? Com quem devo falar? Com a mãe, irmão, irmã, amigos, um psicoterapeuta de casal? O seu parceiro acompanhá-la-ia? É importante não envolver os seus filhos! Mas tem de falar com alguém porque guardar o problema só para si é pior do que o problema propriamente dito.
Para encontrar uma solução é crucial ir ao cerce da questão. Deve ter uma certa cautela quando lidar com o problema porque uma abordagem errada pode fortalecer o círculo vicioso e levar à rotura. Já não se sente atraída pelo seu parceiro ou haverá algum problema mais sério na relação que se esteja por detrás da vida sexual?
Na verdade, a falta de sexo é a causa de todos os problemas que daí advêm, e a impossibilidade de a resolver pode ser o motivo do divórcio. Nas relações interpessoais os ciclos viciosos ocorrem sem que os intervenientes se apercebam.
Quanto tem noção do que se passa, o problema assume novas dimensões. O círculo vicioso pode ser quebrado quando se tem consciência dele.
Em Psicoterapia é importante que o casal fique com consciência do seu problema e da personalidade real de cada um aceitando-se um ao outro com as suas potencialidades e dificuldades. Uma terceira pessoa pode dar-lhe uma visão diferente da situação e ajudar a descobrir o que vos sufoca, melhor do que uma pessoa da família, que está envolvida pelos laços da relação, e que pode tirar partido de um dos lados.
Numa segunda sessão o terapeuta avalia a relação com escalas de avaliação. Uma avaliação global da personalidade também é importante para que ambos ( psicoterapeuta e casal) saibam qual irá ser o caminho mais fácil a seguir.
Ao longo das sessões são abordadas as visões de cada um, desconstruindo-se a culpabilização mútua e abrindo espaço para a reflexão da relação que tem vindo a ser tecida entre o casal.
O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta Clinica Médica e Dentária Edificio Forum  - Porto, membro da equipe do site THERAPION.COM
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A Fé do/a Psicoterapeuta




Se fé é acreditar numa verdade ou algo sólido capaz de sustentar a sua confiança e segurança, é preciso repensar esta definição, pois as verdades podem ser muitas ou mudar e a solidez talvez não possa ser encontrada em nós mesmos, já que somos um terreno mutável,  flexível, aberto. Pode-se pensar a fé como a crença na própria capacidade de tocar e ser tocado.
Perante um caso complicado o/a psicólogo/a inicialmente pode ser tocado pelos sofrimentos do/a seu/sua paciente, sentir o que é estar envolvido com as necessidades e ansiedades de alguém e perceber-se aflito e frustrado porque os seus conhecimentos científicos não são suficientes para atender, de imediato, o apelo do seu paciente. Perante esta afirmação de Forghieri, alguns pontos merecem algum destaque, pois sustentam uma grande parte das ilusões do psicoterapeuta: o conhecimento científico é suficiente; e tratamentos rápidos e eficazes.

O conhecimento científico, segundo Forghieri1, pode dar ao terapeuta alguma segurança para impedir que o paciente o “contamine” com os seus sintomas, pelo distanciamento que se insere entre eles. Já Boris2, enfatiza que o psicoterapeuta em inicio de carreira pode correr o risco de utilizar a teoria como uma defesa contra as suas próprias dúvidas, adotando uma atitude formal, intelectual ou perfeccionista.
Os conhecimentos técnicos contribuem para que o/a terapeuta não entre em pânico perante um problema de ansiedade, embora caso tenha dificuldades em acreditar em sí própria e não transmita essa segurança ao paciente, o tratamento não tem eficácia.
Se o homem é um ser aberto à evolução, e constrói o seu ser dia a dia com as suas experiencias, não seria possível confinar a sua existência aos conhecimentos teóricos. Então, o que seria um conhecimento suficiente? Ou melhor, suficiente o bastante para compreender a priori qualquer dor e sofrimento? Para certificar que as nossas atitudes e ações sejam eficazes na “salvação” do outro? Se esta segurança se fundamentasse apenas nos conceitos teóricos, não seria antes porque ela se sustenta na cegueira diante das particularidades humanas, que provocam lacunas nas grandes generalizações?
A ciência psicológica é necessária, mas é preciso cuidar para que ela não minimize a sua sensibilidade, tornando-lhe alheio ao apelo do paciente. É exigido do terapeuta sair deste lugar de superioridade conquistado pela ciência, como afirma Forghieri1, e colocar-se ao lado, próximo àquele que o/a procura. Deixar o conhecimento teórico como fundo e colocar-se com o primordial, a sua humanidade. Para se encontrar com o paciente é preciso que a teoria não se coloque à sua frente, como obstáculo entre eles, mas que ela esteja assimilada, fazendo parte de seu modo de ser, pensar e sentir.
Para Boris, a literatura teórica é um ponto de apoio e de referência ao psicoterapeuta, mas não basta por si mesma, devendo sempre ser adotada com flexibilidade, fundamentando e sendo fundamentada pela prática profissional, pelas experiências pessoais, pela supervisão e pela psicoterapia do próprio psicoterapeuta. São as atitudes e posturas do psicoterapeuta que transformam esta teoria em algo vivo, sendo estas atitudes a sua fé, confiança, empatia e respeito.
Outra reflexão anteriormente proposta é sobre o anseio do psicoterapeuta em PODER atender de imediato o apelo de seu paciente. Nas variadas situações o paciente ainda nem se mostrou, não revelou qual é realmente o seu apelo, a sua angústia, entretanto, o/a terapeuta já está a interagir com ele de maneira “virtual”, imaginando o seu sofrimento, para então se antecipar e encontrar algo que lhe assegure um bom atendimento, correspondendo assim a idealizações do paciente e as suas próprias auto-idealizações.
Segundo Forghieri1, a psicoterapia é um processo interpessoal, que requer a presença genuína do psicólogo, como instrumento, como colaborador, mas não como único autor da arte que se desenrola nesta relação. Sendo co-autor, como sustentar a fé no poder de curar alguém, de retirá-lo do sofrimento, de libertá-lo das amarras que o prendem? Sem um conhecimento capaz de assegurar a sua infalibilidade e sem a ilusão do seu poder curativo ou libertador, a fé do psicoterapeuta só encontra um repouso, um lugar, em si mesmo, na sua humanidade, as suas fragilidades e impotências. Como afirma Ribeiro (1986 apud BORIS, 2008), o psicoterapeuta não é um deus omnipotente, é um ser consciente das suas fragilidades e potencialidades.
Ter fé é conviver com a sua impotência, com a sua co-autoria, a sua plena dependência do outro que está a sua frente. Ter fé é saber caminhar ao lado, acompanhar os seus passos e quedas, sem a pressa de colocar-se à frente como aquele que já conhece o caminho, mas ser presente, ajudá-lo a refletir sobre as escolhas realizadas e evitadas, sobre as possibilidades que se despontam no seu horizonte, acreditando que permitir que ele dê os seus próprios passos é o melhor que tem a oferecer.
Como afirma Moreira (2001 apud BORIS, 2008), no momento da sessão o psicólogo estará só, apesar de estar acompanhado de sua bagagem teórica e vivências pessoais, mas contará somente consigo mesmo, com mais ninguém, tendo a sua percepção sensorial para apreender a realidade emocional daquele que está à sua frente. Assim, a sua fé não pode estar fora de si, pois neste momento também ela o abandonaria. Neste instante não há como se perder nas teorias ou devagar procurando lembranças ou conhecimentos que o protejam. Se assim o fizesse não estaria presente, e não poderia apreender o fenômeno da relação terapêutica, no momento em que este se mostra.
É preciso que o/a psicoterapeuta esteja atendo para perceber o paciente na sua plenitude, nos seus gestos, falas, silêncios, para apreender os sentimentos ali envolvidos e, como diz Angerami-camon, disponibilizá-los para uma reflexão abrangente e libertadora. É necessário confiar em si mesmo, em nas sua capacidade de estar presente, de perceber o outro e a si mesmo, de apreender os sentimentos que se descortinam no seu relato, e assim sentir-se seguro para apresentar a ele reflexões que possam abrir o seu campo perceptivo e ampliar as suas possibilidades existenciais.
Segundo Forghieri1, o processo terapêutico divide-se em dois momentos complementares: o envolvimento existencial, em que predomina a sensibilidade do/a terapeuta; e o distanciamento reflexivo, no qual prevalece a sua racionalidade. Nesta dualidade se o/a psicoterapeuta não se aprofundar no mergulho, talvez não possa captar todos os elementos desvelados na relação e a sua reflexão pode se tornar vazia de sentido, distante da realidade do paciente.
Por isso, é preciso dar-se na relação e confiar no que foi apreendido, para que neste distanciamento seja possível pensar nas intervenções. O entrelaçamento destes dois momentos pode ser percebido pelo/a psicoterapeuta quando este mergulha, mas na sua humanidade permanece sustentado pelas suas preocupações, não consegue aprofundar-se com o paciente no seu universo e sente dificuldade para apreender e devolver a este intervenção capaz de fazê-lo refletir.
Por outro lado, se a percepção é o principal instrumento do psicoterapeuta, é também a sua limitação, e de duas maneiras relevantes: a “não-neutralidade” da sua apreensão; e a possibilidade de se perceber apenas a face que se mostra.
O/A psicoterapeuta deve estar atento/a ao fenómeno de forma plena, apreendendo o paciente e também as suas próprias reações diante deste. Ciente de que não existe neutralidade, que a sua visão estará sempre afetada pelas suas ideologias, valores, história de vida, precisa conhecer-se e cuidar para não fazer uso de intervenções distantes da realidade do próprio paciente. Para Merleau-Ponty, (1999 apud ANGERAMI-CAMON, 2005), ver é entrar num universo de seres que se mostram, é vir habitá-lo e dali apreender todas as coisas segundo a face que elas voltam para ele. E é desta perspectiva que todo o trabalho do psicoterapeuta se desenvolve, na importante limitação de apreender somente a face que é mostrada pelo/a paciente.
Percebe-se então que todo o trabalho do/a psicoterapeuta tem como alicerce o seu próprio ser, as suas capacidades, vivências, humanidade, fragilidades e limitações.
Então, se fé é acreditar numa verdade ou algo sólido capaz de sustentar a sua confiança e segurança, é preciso repensar esta definição, pois as verdades podem ser muitas ou mudar e a solidez talvez não possa ser encontrada em nós mesmos, já que somos um terreno mutável, flexível, aberto. Pode-se pensar a fé como a crença na própria capacidade de tocar e ser tocado.
E assim relata Guedes (1985 apud BORIS, 2008), "ser terapeuta é um privilégio. [...] [Sua]... arte é 'tocar' as pessoas. 'Tocar' pela palavra, gesto, afeto, expressão, olhar, movimentos, etc, nos seus pontos sensíveis, adormecidos, cristalizados, encantados. Eu consigo 'tocar' quando fui ou estou sendo tocado por essa mesma pessoa" (Guedes, 1985: 15 apud BORIS, 2008).
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Infidelidade da Mulher Vs Homem



A infidelidade que era uma característica dos homens, nos últimos anos as estatísticas afirmam que as mulheres têm vindo a trair cada vez mais. Elas também têm menos vergonha de o confirmar. Algumas afirmam que ainda não o fizeram mas desejam ter um relacionamento com um homem além do seu companheiro. Será que a mulher atual se sente menos amada e desejada pelo seu marido que a mulher dos anos 50? Ou só agora é que sente que também tem direito ao prazer, tal como o homem?
Vamos perceber quais são os motivos da traição das mulheres?
Cada vez menos a mulher casa, com a ilusão do seu príncipe encantado, que iria ser fiel e iria ama-lo e respeita-lo na morte e na doença, pois essa mulher tem menos probabilidade de trair o seu príncipe, mesmo que este a traísse, pois o iria perdoar.
O intrigante é que as estatísticas dizem que a maioria das mulher quando traem os seus maridos por estarem apaixonados por outra pessoa, mas sem nunca amarem os seus maridos.
Uma conclusão já é conhecida à centenas de anos: a mulher tem uma necessidade grande de ser amada.
O Marido que casa e estabiliza emocionalmente, e com o passar do tempo, compartilhando todos os problemas familiares com a sua esposa, a vontade de demonstrar desejo vai-se perdendo com o tempo. A Mulher quando é galanteada por um homem simpático que a convida para almoçar, apercebe-se que está carente e dificilmente nega à tentação.
Existe, também um perfil, quer de homens quer de mulheres que são viciados na sensação de ser um objeto de desejo de alguém e assim que sentem que o amante já não os deseja tanto, partem para outra pessoa.
A traição é uma questão moral e acima de tudo uma questão de carácter. Este processo varia muito de pessoa para pessoa, enquanto algumas podem considerar a hipótese de ser infiel algo normal outras podem a considerar inaceitável e caso acontecer uma ou outra situação mais ou menos evidente podem sentir um sentimento de culpa atroz.
Qualquer que seja o motivo, a traição feminina ou masculina tem finalidades exclusivamente egoístas e visa à própria satisfação. Numa relação a dois cada um dos elementos deve estar aberto ao outro e sentir-se feliz por isso, sem deixar aniquilar as suas necessidades.
Por vezes falar com um profissional que não esteja emocionalmente envolvido ajuda a vermos as questões com outros olhos e possibilitando a convivência harmoniosa entre o casal.
O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta, membro da equipe do site THERAPION.COM
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Sentimento de inferioridade ou superioridade?



O sentimento de inferioridade foi na psicanálise, por Freud que ouvimos falar nele, como um complexo de inferioridade. Atualmente fala-se mais em sentimento, em que não é mais do que se sentir inferior aos que o rodeiam, este sentimento pode emergir de uma inferioridade imaginada. Estas pessoas podem ter comportamentos dispares: umas optam pelo isolamento e comportamentos anti-sociais de pouca convivência, outros quando estão em grupo têm que ser o centro das atenções seja lá qual for o motivo, outras ainda optam pelos dois perfis.
O por ter dificuldade em sentir-se bem aceite nas relações interpessoais fica numa posição muitas vezes chamada “por de trás do cenário”, e raramente tama iniciativas quando está em grupo.
O segundo perfil adopta comportamentos camuflados ao padrão mais frequente de auto estima baixa, muitas vezes é confundido por ser uma pessoa com um sentimento de superioridade, ou mais vulgarmente dito “é uma pessoa forte”. Embora o estado interior continua a ser de desalento mas adoptando uma fuga às dificuldades.
Aqueles que manifestam o complexo de superioridade geralmente projetam os seus sentimentos de inferioridade nos outros que percebem como inferiores a sí, possivelmente pelas mesmas razões pelas quais podem ter sido colocados em ostracismo, isto é, encarando os outros como “feios” ou “estúpidos”, e inferiores. Habitualmente por terem esta forma de ser tão superiores desenvolvem nos que os rodeiam sentimentos de intolerância e incompreensão.
Comportamentos relacionados a este mecanismo podem incluir uma opinião exageradamente positiva do valor e capacidade próprias, expectativas exageradamente altas em objetivos e realizações pessoais e para outrem, vaidade, vestuário extravagante (com o intuito de atrair atenções), orgulho, sentimentalismo e exaltação afetada, são as chamadas pessoas convencidas, com uma tendência para desacreditar em opiniões alheias, esforços direcionados à dominação daqueles considerados mais fracos ou menos importantes, credulidade e outros.
Afastamento social, divagações e isolamento podem também estar associados ao complexo de superioridade, como forma de fugir ao medo ou falha relacionados aos sentimentos de inadequação face ao mundo real.
As causas deste sentimento de inferioridade podem ser derivados de algumas Atitudes dos pais, como um-comentários negativos e avaliações de comportamento que enfatizem erros e lapsos, principalente na primeira infância. As comparações negativas que os pais fazem dos seus filhos com outras pessoas ou com outros filhos.
Os preconceitos e a exclusão social, já numa segunda infância também pode despoletar este tipo de sentimento. Como lidar com este sentimento de inferioridade e a forma a supera-lo?
È importante que não culpe ninguém pelos seus actos, “eu sou assim por causa da minha educação ou por causa dos meus pais”. È importante responsabilizar-se pelo que é hoje, é adulto e responsável, se necessita de ajuda, procure-a hoje, o ontem já está escrito, o amanhã ainda está por escrever, então escreva hoje.
Nestes processos de introspecção, por vezes é importante pedir ajuda para identificar quais os pensamentos automáticos negativos, avaliar a sua co-relação com a realidade e substitui-los por pensamentos positivos. E é aqui que entra o cuidador da alma: o psicólogo.
O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta , membro da equipe do site THERAPION.COM
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Psicologo online gratis / Psicoterapia on line grátis

Serviços psicológicos gratuitos?


A terapia on line, neste momento está a dar os seus frutos devido à eficácia nos casos que tem seguido.

O/A paciente que procura a terapia on line refere que já tinha sido seguido/a por um psicoterapeuta em consulta presencial e não conseguiu expressar-se tão bem como o fez através da escrita, sem pressas, num ambiente confortável que é a sua casa, fala livremente sobre os seus problemas, as suas preocupações sem ter medo de um possível olhar reprovador, ou de julgamento.

O terapeuta, como tem uma resposta para devolver ao paciente, pode ter mais tempo para pensar, estudar a forma mais insidiosa e correcta e através de uma melhor escolhe de palavras aumente a sua eficácia.

O paciente expressa tão bem o que sente, pensa, valoriza, que é fácil para o terapeuta entrar no seu mundo e ajuda-lo.

Sou psicoterapeuta há 9 anos, e há pacientes que sei que nas consultas presenciais não mostram tudo, principalmente nas primeiras sessões, o que é mais difícil com os meus pacientes on line. Eles/Elas libertam-se através da escrita. Tenho pacientes on line que dizem que não necessitam de ir mais além da 4ª sessão, pois sentem que as sessões são muito intensas. E mais tarde só escrevem para dizer como está a correr a sua vida e demonstrar como foi importante procurar um profissional naquela altura das suas vidas. Pois por vezes estas pessoas não querem procurar um amigo para ajudar a decidir algo importante (separações, casamento, entre ouros) e carregar aquele amigo com tal responsabilidade e provocar um possível distanciamento.

Tenho pacientes on line que necessitam de mais e pedem uma sessão presencial, por vezes crucial, da técnica da terapia EMDR, e passada uma semana estão a escrever mais uma vez para contar como aquela sessão foi importante e o que tem mudado na sua vida, ou para contar o que ficou por dizer na sessão presencial.

Quando o paciente revive em consultório a sua história, o turbilhão emocional recomeça, a pessoa revive a situação traumática, e por vezes o facto de estar a ser regido maioritariamente pelas emoções, dificulta o pensamento racional. Alguns paciente on line já afirmaram que “ é bom eu ter a sua resposta escrita, por vezes vou ler mais uma vez o que me escreveu, para me fazer sentido”. Em casa quando essas emoções são recordadas quando está teclando, o processo emocional é mais suave, e assim, desta forma iram ser guardadas de forma mais suave.

Aconselho a psicoterapia on line em situações de dificuldade de relacionamento interpessoal, dificuldade de gestão emocional, dificuldade em aceitar uma doença ou a doença de uma familiar, baixa auto estima, stress, ansiedade, entre outras problemáticas.

Se a problemática for fora deste âmbito fazemos sempre uma triagem e aconselhamos o/a paciente a procurar outro tipo de consultas.

Falar com um psicólogo online é um serviço profissional que tem um custo. Além disso, existem sites que prometem oferecer um serviço gratuito de psicologia online. No entanto, a maioria - se não todos - desses serviços não são confiáveis.


O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta membro da equipe do site THERAPION.COM

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Reciclar medos


O recordar um episódio doloroso do passado com alguém capaz de nos ajudar a ter uma perspectiva diferente, consegue pouco a pouco, retirar-lhe força ao recodificar a recordação perturbadora. Aquela sensação de alivio ocorre quando paciente e terapeuta revêem em conjunto um problema: a conversa só por si pode alterar a maneira como o cérebro regista o que está errado.



O medo de discursar diante de uma audiência é apenas uma das muitas formas assumidas pela “Fobia Social”. Nestes casos em que o individuo, confrontado com as multidões (na maioria) fica num estado de ansiedade devido aos pensamentos automáticos negativos.



Um “pavor do palco” pode ter uma notável força biológica. A imaginação evoca a troça de um público e logo a amígdala1 se activa fazendo o corpo responder com uma descarga maciça de hormonas de stress.


Sempre que evocamos uma recordação, neste caso stressante, ajustamos-lhes a química: da próxima vez que formos buscar, tal como a guardamos da ultima vez. Os aspectos específicos da nossa consolidação dependendo do que aprendemos ao evocál-la. Se apenas tivermos uma noção do mesmo medo, aprofundamos o nosso temor,

Se na altura de medo, dissermos a nós mesmos qualquer coisa que diminua a força, a mesma recordação é recodificada com menos poder sobre nós. Pouco a pouco, começamos a poder evocar a outrora temida recordação sem voltarmos a sentir a mesma vaga de agitação. Nesse caso, diz Ledoux, as células da amígdala reprogramam-se de tal modo que perdemos o condicionamento para o medo original. Um dos objectivos da terapia pode ser visto dessa forma, para alterar gradualmente os neurónios do medo aprendido, para este diminuir.


Por vezes, tratamento consiste em expor a pessoa precisamente àquilo que desencadeia o seu medo, o que lhe permite experimentar a fobia e, ao mesmo tempo, praticar maneiras de controlá-la. As sessões de exposição começam com levar a pessoa a relaxar, frequentemente através de alguns minutos de lenta respiração abdominal. Em seguida, o sujeito enfrenta a experiencia ameaçadora (ex. andar de elevador, andar de avião) num crescendo que culmina na em executar a tarefa completa.

A terapia de exposição para controlo da raiva funciona de uma maneira muito semelhante à de redução do medo.

Na segurança do consultório, recorremos a vários truques para recriar o mais fielmente a cena que desencadeia da ansiedade social. Embora a intesidade da exposição tem de ser mantida dentro dos limites daquilo que o paciente consegue suportar.

O recordar um episódio doloroso do passado com alguém capaz de nos ajudar a ter uma perspectiva diferente, consegue pouco a pouco, retirar-lhe força ao recodificar a recordação perturbadora. Aquela sensação de alivio ocorre quando paciente e terapeuta revêem em conjunto um problema: a conversa só por si pode alterar a maneira como o cérebro regista o que está errado.

1 – Amígdala – área em forma de amêndoa situada no mesencéfalo e que desencadeia a resposta de luta, fuga ou imobilização face a um perigo. De toda a gama de sentimentos, o medo é o que mais poderosamente a excita.

O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta membro da equipe do site THERAPION.COM

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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mediação transformativa reflexiva




Todos nós carregamos nossos valores e crenças, e essas interferem todo o tempo em nossa vida. Á medida que nos comunicamos com pessoas com as quais não nos relacionávamos no dia a dia, essas passam a suplementar nosso padrão de relacionamento, modificando potencialmente nosso sentindo aí construído. E no momento que as pessoas se relacionam, entram em contato com novos contextos e sentidos que terão novos significados inter relacionados ou ressignificados.

Mediação transformativa reflexiva -- Como pode ajudar em nossas relações


A mediação, na abordagem transformativa reflexiva, é um método de resolução de conflitos que busca através de conversas e diálogos com os mediados, um melhor entendimento entre as pessoas e possíveis soluções para os conflitos existentes. Pode transformar significados e refletir sobre novas formas de pensar. Se pensarmos na nossa vida, muitas vezes tentamos mediar um conflito entre duas pessoas, quando percebemos que estamos de fora da situação; até conseguimos perceber quais as “palavras usadas” que podem limitar essa comunicação ou impeçam um maior desenvolvimento do assunto por conta de uma palavra “mal” utilizada.



A mediação também tem o intuito de evitar problemas judiciais, levando em consideração que uma pessoa que decide participar voluntariamente da mediação, possui a chance de chegar à resolução do conflito. Diferente seria se houvesse uma questão judicial e que o juiz decidiria sobre as pessoas.



Através  da facilitação das conversas e reflexões – construindo pontes e não muros -  a mediação é uma grande ferramenta que tem o objetivo de abrir o espaço para o diálogo interno, sobre questões e respostas ainda não perguntadas  e ouvidas. Muitas vezes o obvio não é dito.



Cada um interpreta uma história de acordo com sua vivência interior. A construção de um relato de uma história ouvida, ou algo sentido, cada um dará os seus próprios parâmetros interiores. Imaginem a distribuição de uma figura , para um grupo de pessoas, que contenha uma casa e um carro na frente dela. Cada um observará situações e interpretações diferentes para uma figura que contenha apenas dois desenhos. E o que se completa da história, podem ser apresentadas de acordo com as crenças e valores de cada um e suas próprias interpretações.

Conhecendo um pouco como cada um “enxerga”, simplifica o entendimento para a opção de possibilidades que facilitem conflitos que podem ser sanados por entendimento e aceitação.

Precisamos cuidar das palavras ditas e da maneira como dizemos. Muitas vezes, são pequenos as palavras e gestos que podem ser cuidados, evitando grandes desentendimentos.

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Autor: Márcia Caron - Psicóloga/ mediadora de conflitos

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Psicologia da Saúde: A psoriase é psicossomática


 


O impacto psicossomático nesta doença é incrível, então vejamos:

Segundo estudos na área os portadores da doença são pessoas que têm baixos níveis de cooping (capacidade de adaptação) e consequentemente altos níveis de frustração e pouca resistência ao stress.

Mas sendo a doença em si uma situação nova, em que o individuo se depara com uma serie de sintomas que causam stress e desequilíbrio emocional, por vezes também hormonal.

O portador da doença fica sem recursos internos capazes de lidar com a nova realidade social e física com que se depara no espelho.

Os pacientes cuja preocupação com a sua aparência é grande, irão ter maior dificuldade em conviver com esta doença crónica e também mais necessidade têm de um suporte psicológico, com o objectivo primordial da adaptação psicossocial e aumento da qualidade de vida.

Factores como a cultura as expectativas de vida, as crenças e os valores pesam na balança  quando intervimos com estes pacientes.

Esconder a doença, usando roupas cumpridas ou chapéu é um escape que muitos adoptam para esconder de sí próprios e esquecer a doença por instantes e para conseguir conviver disfarçados no meio de uma sociedade que emite só por si o estereótipo das “pessoas peixe”.

Saiba como pode aumentar a qualidade de vida, só o fato de conseguir conviver bem com a doença, em muitos casos têm vindo a diminuir sintomas.Falar com um psicólogo online (pela internet) é opçao para os ocupados.

Alguns autores defendem que os tratamentos devem iniciar-se com uma avaliação do funcionamento da pessoa, incluindo personalidade, acreditam e sugerem que a avaliação e tratamento da psoríase deverá incluir aproximações/abordagens no domínio da psicossomática na prática clínica e acreditam que intervenções psicológicas (terapias de relaxamento e programas de gestão de stress) podem ajudar indivíduos a reinterpretar e desenvolver estratégias para lidar com os mesmos eventos ou novos que poderão surgir, diminuindo a morbilidade devido a estas patologias. Destes, alguns até concluem que o tratamento com ansiolíticos e anti-depressivos pode melhorar o resultado do tratamento dermatológico 36, 37 e apenas um estudo concluiu eficácia com um tratamento feito com relaxamento em hipnose.

O autor de este artigo é Sónia Moura Sequeira, Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta membro da equipe do site THERAPION.COM

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